A história da cidade de Éfeso começa há muito, muito tempo. Segundo a lenda, Éfeso ou também, por vezes soletrado como Ephesos, foi originalmente fundada pelas Amazonas, uma tribo composta por excepcionais mulheres guerreiras. Diz-se que o nome da cidade foi tomado de "Apasas" que foi o nome de uma determinada cidade pertencente ao Reino da Arzawa e que significa "cidade da Deusa Mãe". Além disso, de acordo com vários estudiosos, o símbolo "labrys", machado duplo da deusa mãe que está no palácio localizado em Knossos, em Creta, veio de Éfeso.
O Nascimento de Éfeso
Estima-se que a cidade tenha sido habitada desde o final da Idade do Bronze ou mesmo antes, mas sofreu grandes alterações ao longo dos tempos devido a inundações e aos caprichos de seus diferentes governantes. Os Lelegians e Carians foram dois dos primeiros povos a habitar a cidade, mas as migrações jônicas começaram oficialmente por volta de 1200 AC, razão pela qual a cidade é conhecida principalmente por ser uma cidade jônica grega. A história de Éfeso recomeçou quando foi fundada pela segunda vez por Androclus, um jônico filho de Cyrus. As cidades que foram estabelecidos a seguir às migrações jônicas tornaram-se parte da confederação sob a liderança da cidade de Éfeso. Durante a invasão dos cimérios, no início do século VII, a região foi muito devastada, mas mais tarde, sob o domínio do rei da Lídia, Éfeso transformou-se em uma cidade entre as mais ricas do mundo mediterrâneo.
Éfeso se tornou num centro de saber e também foi o local de nascimento e casa de Heráclito, o grande filósofo pré-socrático. As mulheres tiveram privilégios semelhantes aos dos homens, existindo registros de professores, pintores, artistas e escultores do sexo feminino. Quando a noite chegava, as ruas da cidade eram iluminadas por lâmpadas de óleo, um luxo da época que não era oferecido pela maioria das cidades.
A Construção do Templo de Ártemis
Durante o governo do rei Creso, da Lídia, teve início a construção do Templo de Ártemis, um grande marco histórico que está incluído nas Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Depois que o rei da Pérsia, Ciro, derrotou Creso, toda a Anatólia foi colocado sob o domínio da Pérsia mas, apesar disso, Éfeso continuou a prosperar devido a ser um porto vital para o comércio. Quando as cidades-estado da Jônia se rebelaram contra o domínio dos persas durante o século V AC, a cidade de Éfeso ainda se manteve neutra, escapando assim da destruição maciça causada pelos persas que foi vivida por muitas outras cidades.
Mudanças sob o Mandato de Lysimachus
Éfeso permaneceu sob o domínio da Pérsia até que Alexandre, o Grande a libertou em 334 AC. Após colocar o pé na cidade e descobrir que o Templo de Ártemis ainda não tinha sido concluído, Alexandre se voluntáriou para reconstruí-lo. No entanto, sua proposta foi recusada pelo povo de Éfeso, alegando que não parecia adequado que um deus construa o templo de outro deus. Um dos generais de Alexandre, Lysimachus, que mais tarde governou a região após a morte de Alexandre, começou o desenvolvimento da cidade e sua renovação, tendo lhe dado o nome de Arsinoe para homenagear sua esposa, Arsinoe. Lysimachus construiu um novo porto, estabeleceu muralhas defensivas nas encostas das montanhas de Bulbul e Panayir, assim como mudou toda a cidade para cerca de 2 quilômetros a sudoeste. No entanto, o povo de Éfeso mais uma vez se recusou a deixar para trás suas casas e local tradicional de sua cidade. De acordo com a dados históricos, isso fez Lysimachus bloquear o sistema de esgoto da cidade durante uma grande tempestade, o que tornou as casa da cidade "inabitáveis", forçando os habitantes a mudarem-se para a nova cidade. A história da cidade de Éfeso indica que a cidade foi re-fundada e voltou a ter seu antigo nome de novo, Éfeso, em 281 AC, e manteve-se entre os portos comerciais mais importantes do Mediterrâneo.
Sob o Império Romano
Éfeso foi tomada pelo Império Romano em 129 AC, tendo sido legada em testamento deixado pelo rei de Pérgamo, Attalos. Mais tarde os habitamtes da cidade rebelaram-se devido aos pesados impostos que foram impostos pelo governo romano. Em 88 AC, todos os habitantes de língua latina da cidade foram massacrados durante o saque e o ataque a Éfeso pelo exército dos romanos sob o comando de Sula. Éfeso sofreu graves danos durante um terremoto que aconteceu em 19 de DC. Mas, ainda assim, a cidade conseguiu levantar-se e novamente se tornando um importante centro de comércio e negócios.
Há ainda muitas outras alterações significativas que fazem a história de Éfeso antes de diminuir a sua importância cultura e inteletual. O cristianismo se tornou a religião dominante da região. As ruas da cidade que costumavam ser adornadas e iluminadacom lâmpadas de óleo durante a noite, se transformaram em locais escuros e decadentes, tal como os cidadãos. A cidade ter sido considera como a que receberá a Segunda Vinda da Luz do Mundo, Jesus Cristo.